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Segunda-Feira, 07 de Março de 2022 21:01

Substância cancerígena é encontrada na água em Sorriso

Substância cancerígena é encontrada na água em Sorriso REPÓRTER BRASIL

Um levantamento divulgado pela organização Repórter Brasil nesta segunda-feira (07.03) apresenta dados preocupantes quanto à qualidade da água que chega às casas dos cidadãos do país. Em 763 cidades brasileiras, a água da torneira foi contaminada com produtos químicos e radioativos, com significativo potencial cancerígeno. Ao todo, 16 municípios estão localizados em Mato Grosso, incluindo a capital. 

As substâncias com os maiores riscos de gerar doenças crônicas, como câncer, foram encontradas em Cuiabá, Juína, Comodoro, Tangará da Serra, Arenápolis, Cáceres, Campo Verde, Primavera do Leste, Paranatinga, Sorriso, Sinop, Marcelândia, Guarantã do Norte, Pedra Preta, Alto Garças e Pontal do Araguaia. Outras substâncias que também geram riscos à saúde foram encontradas na água de Confresa e Campinápolis. 

Em Sorriso foi detectada 1 substância com os maiores riscos de gerar doenças crônicas, como câncer, acima do limite de segurança na água.

VEJA RELATÓRIO COMPLETO DA ÁGUA DE SORRISO-MT

VEJA RELATÓRIO COMPLETO 

Os dados utilizados no levantamento são resultados de testes feitos, entre 2018 e 2020, por empresas ou órgãos de abastecimento e enviados ao Sisagua (Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano), do Ministério da Saúde. Os testes são feitos após o tratamento e a maioria das substâncias encontradas não pode ser removida por filtros ou fervendo a água.

Em Cuiabá, por exemplo, a substância perigosa encontrada acima do limite de segurança na água que chega às casas, foi o nitrato (NO3). O nitrato é classificado como provavelmente cancerígeno para humanos pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde. O nitrato e seus compostos são utilizados na fabricação de fertilizantes, conservantes de alimentos, explosivos e pela indústria farmacêutica na produção de medicamentos vasodilatadores.

Quando essas substâncias estão acima do limite, a água é considerada imprópria para o consumo. Nesses casos, as instituições de abastecimento deveriam informar a população sobre o problema, assim como sobre as medidas tomadas para resolvê-lo. Postura não adotada pela concessionária que opera na capital, a Águas Cuiabá. 

Os riscos são maiores para quem bebe a água imprópria de forma contínua, ou seja, diversas vezes ao longo de meses ou anos. Outras substâncias como agrotóxicos, substâncias radioativas, subproduto de desinfecção, substâncias inorgânicas e substâncias orgânicas também foram encontradas na água na capital, mas dentro dos limites de segurança. 

Fonte: REPÓRTER BRASIL

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