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Segunda-Feira, 07 de Agosto de 2023 14:08

Sorriso: Quase R$ 7,5 milhões já foram investidos pela prefeitura em cirurgias eletivas e exames em 2023

Meta é zerar a fila de espera por procedimentos eletivos; até dezembro a previsão é investir mais de R$ 10 milhões

Quando alguém está doente, requer muito zelo. Cuidado. Porque cada procura trata de vida. E é por isso que o Município de Sorriso já investiu R$ 7.482.070,71 em exames e cirurgias eletiva, de janeiro a agosto de 2023 Do total aplicado, R$ 500 mil foram de investimentos do Estado em um trabalho de parceria. O restante do valor – quase R$ 7 milhões; são de recursos próprios municipais. Especificamente para a viabilização de 2.044 cirurgias foram aplicados 4.758.774,38; a outra parcela do quantitativo  dos mais de R$ 7,4 milhões, corresponde a exames laboratoriais; de imagem; consultas e demais procedimentos necessários às cirurgias, como transporte de pacientes para fora do Município.

Os procedimentos estão sendo adquiridos pelo Consórcio de Saúde Vale do Teles Pires. Os números são dos investimentos realizados de janeiro até agosto; a previsão é que passe dos R$ 10 milhões aplicados até o fim de 2023.

Na lista dos procedimentos do Programa Mais Cirurgia, constam processos cirúrgicos variados como de otorrinolaringologia, ginecologia, oftalmologia e situações gerais com intervenções cirúrgicas de vesícula, hérnia e rins. A informação é do gestor da pasta de Saúde e Saneamento, Luis Fábio Marchioro.

Conforme o secretário, a iniciativa busca zerar as filas de espera por cirurgias eletivas. “Esses procedimentos não são responsabilidade do Município; para quem, por lei, cabe procedimentos de baixa complexidade, mas como temos muitas pessoas necessitando e há a possibilidade de ofertar via Consórcio de Saúde, o Município optou por assumir esse compromisso”, frisa. “É uma maneira de auxiliarmos o Estado a dar vazão às demandas da saúde, que são inúmeras e constantes”, reforça.

E como em qualquer outro procedimento da rede pública de saúde do Município, a porta de entrada para é o Programa de Saúde da Família (PSF) da área de cobertura do paciente. É sempre a partir do atendimento no PSF que o paciente recebe as orientações médicas, faz os exames necessários e é encaminhado para cirurgia, caso o médico confirme a necessidade.

Consultas pré-cirúrgicas 

Para acelerar o processo, nos dias 03,04 e 5 de agosto, foram realizadas as consultas pré-cirúrgicas oftalmológicas. Contudo, frisa Luis Fábio, o que chamou a atenção foi que das 210 consultas agendadas; mais de 32% (32,38%) dos pacientes faltaram, isso é, foram 68 faltantes.   

“O Município já adquiriu esses procedimentos oftalmológicos; todos foram previamente comunicados; as equipes responsáveis estavam lá; porém registramos todas essas faltas”, diz. E quem faltou acaba indo para o fim da fila, até um novo chamado.

O secretário destaca que quem falta acaba se auto prejudicando e prejudicando uma outra pessoa que poderia ter sido atendida. “Pedimos sempre que quem é chamado compareça; e, se não puder, avise com antecedência para chamarmos outra pessoa”, explica. 

Internações na UPA

Já em coletiva de imprensa nesta manhã, 7 de agosto, Luis Fábio destacou a reunião que teve na semana passada com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo. O gestor destacou que buscou ajuda do Estado na transferência de pacientes internados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sara Akemi Ichicava.

“Nossa unidade é um pronto atendimento; recebemos casos graves que precisam ser regulados para atendimento para hospitais de referência e fomos buscar esse apoio do Estado; o secretário garantiu que está trabalhando para agilizar as transferências”, explica.

“Não temos capacidade técnica para a internação de pacientes; muito embora, estamos acolhendo pacientes tanto de Sorriso como de toda a região Norte do Mato Grosso”, detalha Luis Fábio.

O Município está reformando e ampliando completamente a UPA Sara AKemi Ichicava. “Com a estrutura maior, iremos ampliar o número de leitos disponíveis; porém nossa preocupação no momento é com aqueles pacientes que estão em caso de maior gravidade e que precisavam ser transferidos, por isso fomos atrás de alternativas viáveis para todos e que atendem às necessidades dos nossos pacientes”, frisa.

Fonte: Assessoria

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