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Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025 13:38

Advogados são presos em operação por rombo de R$ 21 milhões na Justiça de MT

Sete advogados, foram presos nesta quarta-feira (30/07), em Cuiabá, durante a Operação Sepulcro Caiado, que investiga um esquema que causou um rombo de mais de R$ 21 milhões na Justiça de Mato Grosso. Segundo a Polícia Civil, os advogados contavam com a ajuda de um servidor do Tribunal de Justiça (TJMT), que também foi alvo da operação.

Além dos advogados, outras quatro pessoas também foram presas durante a operação (veja lista abaixo). As investigações miram em advogados e pessoas ligadas a integrantes do judiciário.

Na operação, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 22 mandados de busca e apreensão, 16 ordens de bloqueio judicial, além de 46 quebras de sigilo fiscal e bancário e sequestro de 18 veículos e 48 imóveis. As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande e na cidade de Marília (SP).

Entre os alvos estão:

  1. Augusto Frederico Ricci Volpato
  2. João Gustavo Ricci Volpato – Advogado
  3. Denise Alonso – Advogado
  4. Mauro Ferreira Filho – Servidor
  5. João Miguel da Costa Neto – Advogado
  6. Themis Lessa da Silva – Advogado
  7. Rodrigo Moreira Marinho – Advogado
  8. Augusto Frederico Ricci Volpato – Sócio de empresa credora e beneficiário no esquema
  9. Luiza Rios Ricci Volpato – Sócia de empresa credora e beneficiária no esquema
  10. Melissa Franca Praeiro Vasconcelos de Moraes – Advogada
  11. Wagner Vasconcelos de Moraes – Advogado

O g1 tenta localizar a defesa dos envolvidos.

Em nota, o TJMT informou que está contribuindo com a investigação da suposta irregularidade na gestão da Conta Única do Poder Judiciário e que irá instaurar os procedimentos disciplinares cabíveis para a apuração da responsabilidade administrativa dos servidores suspeitos.

Em outro trecho da nota, o órgão destacou que adota rigorosos mecanismos de controle e transparência, visando prevenir quaisquer tipos de inconformidades.

Já a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) informou que acompanha a operação e que irá requerer informações acerca da conduta dos advogados envolvidos para que seja instaurada a devida apuração junto ao Tribunal de Ética e Disciplina (TED) e tomadas outras medidas administrativas cabíveis.

O esquema

De acordo com a Polícia Civil, o grupo criminoso entrava com ações de cobrança na Justiça e, sem que os devedores soubessem, simulava o pagamento da dívida usando comprovantes falsos de depósitos judiciais.

Com esses documentos falsificados, um servidor do judiciário alterava o sistema do TJMT para que constasse que o dinheiro estava disponível no processo. Assim, era possível emitir e sacar o valor por meio de alvarás.

Fonte: G1MT

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